sexta-feira, 29 de abril de 2016

CEARÁ- GASOLINA CAI A R$ 3,75 EM FORTALEZA



O preço da gasolina em Fortaleza cai a até R$ 3,75, abaixo do valor mínimo identificado no último levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que foi de R$ 3,83.

O POVO constatou o valor na Parangaba, ao lado do terminal. No posto de gasolina Cauípe, no quilômetro três da BR-116, sentido sertão para a praia, o combustível estava a R$ 3,77.

No final da avenida Oliveira Paiva, próximo à BR-116, na própria rodovia e em postos no bairro Maraponga, a gasolina estava sendo vendida a R$ 3,79.

Conforme o consultor em gás e petróleo, Bruno Iughetti, a baixa tem interferência direta da queda da demanda de cerca de 3% no Ceará, conforme dados da própria ANP. Isso acaba afetando a rentabilidade dos postos revendedores.

“Tem que garantir a mesma receita anterior, então baixa-se o preço. Aliado a isso, tem a concorrência setorial. Aquelas que têm um capital de giro superior à média, pode ser dar ao luxo de reduzir o preço pra ganhar em volume”,analisa.

Para Bruno, a baixa é artificial e era de se esperar, tendo em vista o cenário econômico em que estamos atravessando no Brasil. Para ele, em pouco tempo, isso deve mudar.

“Virão novos reajustes. Mesmo que não venham reajustes, o que acontece é que essa é uma equação que não pode ser mantida indefinidamente. Enquanto tiver estoque, poderá reduzir o preço, sacrificando a margem de lucro. Depois, tem que voltar ao patamares anterior. É o momento para o consumidor aproveitar”, orienta.
Sindipostos 


Perguntado sobre os motivos pelos quais a gasolina estava ficando mais barata em Fortaleza, o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Ceará (Sindipostos-CE) afirmou, em nota, apenas que “o preço final de venda ao consumidor é livre e definido por cada estabelecimento.”

O POVO procurou o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom). Também por nota, afirmou não comentar os preços dos combustíveis. “Não possui ingerência sobre os fatores que influenciam nas suas variáveis, respeitando as premissas de livre mercado. Além disso, cada distribuidora tem a sua política comercial e decide o preço que vai praticar. Essas informações são restritas à área comercial de cada empresa.”


Com informações: O POVO

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